Como se tudo fosse sol,
Eles reclamam com a chegada da neblina;
Como se amar fosse o farol,
Da felicidade que te abomina;
Dou valor ao ato,
Mas quem cala as vezes não consente,
Pois quem o sente aqui sou eu,
Ato de calar, ato de sorrir...
Nas fibras imperfeitas aqui presentes,
Sinto um lugarsinho amarrotado e acolchoado
E nesse quebra cabeça imenso,
Eu só queria poder estar ao seu lado;
Ilusão talvez, porem não;
A vida é tão curta mas cheia de tédio,
Um imenso vazio onde se preencherão,
Com imagens vivas e com o remédio;
Anahí Poty
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